Empreendedorismo

10/10/2014
Empreendedorismo

Nos últimos tempos, os treinamentos de gestão e empreendedorismo da Dinap em parceria com o SEBRAE e Aner têm sempre uma aluna aplicada, que não perde uma só aula. Chama-se Adriana de Farias Peres Freitas. A letra A faz dela não só uma das primeiras na lista de chamada, mas também uma das alunas mais dedicadas. Quando ela chega à sua NJ Revistaria das Artes depois de uma bateria de conhecimentos adquiridos, não tem quem segure sua criatividade. 

Adriana é filha de jornaleiro e, aos 6 anos de idade, já ajudava o pai a vender revistas. Em 2012, quando arrendou a banca do pai, viu necessidade de mudanças. “Embora fosse financeiramente estável, a banca tinha grande potencial para evoluir”, conta. “Lancei o desafio para mim mesma: eu iria levantar o ponto.” 

Um ano depois, fez o primeiro curso no Sebrae e já sentiu os primeiros resultados positivos. Adriana era cheia de boas ideias, mas não tinha segurança de colocá-las em prática. E para crescer, teve que quebrar paradigmas. “Eu cresci ouvindo do meu pai que quem faz promoção é porque está indo à falência. Eu tive que romper com isso, ser ousada, não ter medo”, explica. “Meu pai viu os bons resultados, passou a me apoiar e hoje é o primeiro a me incentivar a ir aos cursos e fazer as mudanças necessárias.” 

Inspiração
Adriana sempre enxergou sua banca como uma empresa e os treinamentos que fez abriram ainda mais sua cabeça. “Durante os cursos, foram vindo ideias: como devia ser minha loja, bem iluminada, bem arejada, revistas expostas de forma agradável. Isso foi clareando a minha mente e aprimorou o que eu já imaginava.” 

Há 5 anos, por uma exigência da prefeitura de Embu das Artes (SP), onde está situada, passou da banca de lata para alvenaria. Fechou uma das duas entradas do PDV, melhorando a circulação e a exposição de produtos. “As revistas que mais vendem têm capa 100% expostas”, diz. Uniformizou os funcionários, instalou uma TV e investiu em colocação de vidros na vitrine, que era de plástico. 

Promoções
As promoções também são seu ponto forte. Durante a Copa, quem comprava 10 envelopes de figurinhas, ganhava 1. Quem comprava 50 envelopes, ganhava o álbum. Além disso, muitos clientes ganharam brindes, comprados no comércio popular de São Paulo. Um pequeno investimento, que visava conquistar e agradar novos e velhos clientes. Atualmente, Adriana está participando do desafio de revistas da Abril. Para alavancar vendas, está dando 10% de desconto nas revistas da editora, o que considera um investimento, e não uma perda. 

Depois de tantas lições aprendidas nos cursos e praticadas na banca, Adriana registrou aumento de 50% nas vendas. “Tudo o que eu vendia bem, passei a vender muito mais”, afirma, com seu jeito empreendedor. 

O treinamento mais recente que fez foi Princípios de Gestão Financeira, cujos conhecimentos pretende colocar em prática em breve. A jornaleira está informatizando a banca e já se inscreveu em mais quatro cursos, sendo um deles Fluxo de Caixa. “A parceria da Dinap com o Sebrae foi maravilhosa e me trouxe ótimos resultados. Até o fim do ano devo crescer mais de 50% nas vendas com relação ao ano passado. Só em janeiro, eu vendi o dobro do que eu costumava vender no mês. É preciso acreditar, atender o cliente com dedicação para ele ter vontade de voltar e tratar a banca como uma grande empresa”, finaliza.




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