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Distribuidora Dinap de Juiz de Fora (MG) investe na troca de bancas |
Quem também está atenta às oportunidades é Bia Biasoli, gerente comercial da distribuidora da Dinap em Ribeirão Preto (SP), que negociou com a proprietária de uma padaria a instalação de uma banca no estacionamento da loja. "A idéia era ter um ponto alternativo, mas avaliando o potencial do lugar, verificamos que uma banca atendida por jornaleiro traria melhores resultados para todos", comenta Bia. E não deu outra. Em três meses, este ponto já está entre os vinte maiores da cidade. Além dele, foram abertos mais quatro bancas e três pontos alternativos nos últimos três meses.
Aparecido Donizete Jacinto, distribuidor de Passos (MG), aposta nos pontos alternativos como uma opção para atingir o leitor de cidades pequenas. "Nos últimos meses abrimos quatro pontos alternativos, e no total atendemos cinqüenta, que representam 15% do faturamento da distribuidora", afirma. Em Juiz de Fora (MG), a distribuidora da Dinap na cidade vem investindo tanto na troca de bancas, orientando os jornaleiros e intermediando a negociação com os fabricantes, como na abertura de novos pontos. Foram abertos recentemente uma revistaria e cinco alternativos, em livrarias evangélicas e um carrinho em hospital, além de quatro bancas trocadas.
Apoio constante
Estimular a abertura de novos pontos é tema freqüente nos treinamentos ministrados por Eduardo Navarro, gerente de promoção da distribuidora da Dinap em Recife (PE). Em média, são realizados dois treinamentos por mês e o incentivo dado aos jornaleiros já está trazendo retorno. Desde maio, foram abertos quatro pontos alternativos e uma revistaria. O jornaleiro Jesus dos Passos, por exemplo, que tem uma revistaria onde realiza freqüentemente o clube de troca de figurinhas, está atendendo o Hospital da Restauração do Recife com um carrinho. "Procuramos incentivar os jornaleiros a abrir os pontos alternativos, fornecendo o apoio necessário e, quando possível, o display", comenta Eduardo.
Abrir pontos é importante, mas mantê-los funcionando bem é ainda mais, como sabe Paula Bazanella, assistente comercial da distribuidora de Caxias do Sul (RS). Ela visita pessoalmente os novos pontos, toda semana nos três primeiros meses, para avaliar o mix de revistas, a organização e utilização de materiais promocionais. O contato próximo ajuda na hora de abrir outros pontos também. "Muitos proprietários de estabelecimentos nos procuram querendo ter pontos alternativos. O mais recente foi o dono de uma locadora, que criou uma área de revistaria na loja depois que a banca ao lado foi fechada", conta Paula. Prospectar novos pontos e prestar boa assistência aos já existentes: eis o caminho do sucesso.